![]() |
Neue Illustrirte Zeitung, Ano XIII, N.º 19, de 01 de Fevereiro de 1885, p.4. |
terça-feira, 24 de março de 2020
Estudiantina no Carnaval de Sevilha, 1885
sábado, 7 de março de 2020
Investigar em Portugal - Trabalho de hoje com ferramentas de ontem.
Ao contrário do que se sucede, por exemplo, em França e em Espanha, onde, no caso da imprensa, os exemplares estão digitalizados com reconhecimento OCR (reconhecimento de caracteres), em Portugal são raríssimos os casos em que tal sucede (até hoje encontrei menos de uma meia dúzia de periódicos nessas condições).
Mas a grande vantagem dos dois países acima mencionados é que as estruturas responsáveis pelo acervo disponibilizam igualmente um motor de busca que permite a pesquisa por palavras não apenas a 1 periódico em específico, mas estende a busca a todos os documentos digitalizados existentes, apresentando, depois, as ocorrências por relevância, data, etc.
Basta imaginar a trabalheira que dá, nem que seja para um periódico que só existiu, imaginemos, 10 anos (há-os com maior longevidade e, alguns, com publicação ininterrupta da década de 1870 à actualidade).
Leitura de centenas e centenas de páginas, por vezes sem qualquer retorno (chega a haver periódicos onde nada se encontra em 2, 3 ou mais anos pesquisados) que obriga o investigador a confrontar-se tantas vezes com a frustração (embora também seja recompensado na perseverança, encontrando, não poucas vezes, dados riquíssimos e inéditos).

Entrementes, volto à labuta, que se tornou, há muito tempo a esta parte, diária, de percorrer periódicos.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
Foto da TAUC em periódico de 1930
Aqui fica o registo.
![]() |
Gazeta de Coimbra, Ano XX, N.º 2625-2652, de 16 de Dezembro de 1930, p.1. |
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
Lapsus Tunae
![]() |
Zoom à página 8 do livreto do CD "Concerto de Apresentação da Queima das Fitas de 2000". |
![]() |
Página da Wikipédia (Janeiro de 2020). Verifica-se que a fonte mencionada está mal referenciada, apenas constando o título do documento (com link para a página que o apresenta) |
Seja como for, as origens da TUP datam de 1890, e não antes.
A Tuna Feminina do OUP é, sim, a tuna Universitária feminina em actividade (sim, porque as Garotas de Coimbra também nasceram nesse ano) mais antiga do país (fundada em 1988), mas recordemos que tunas académicas já as havia nos liceus, colégios e escolas superiores desde o séc. XIX e que parece haver registo de um grupo (mesmo que efémero) feminino académico nos anos 60[4].
![]() |
Capa e página 32 do livro FITU "cidade do Porto", 30 Anosde História, 2019. |
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Certamen de Tunas em Coimbra, 1908
![]() |
Resistência (Coimbra), Ano XIV, N.º 1349, de 08 de Outubro de 1908, p.1. |
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
ENTretanto, fala-se numa edição em 2020
Se agora teremos uma edição, é de se louvar. Louvar a coragem e o empreendedorismo de quem decide prestar este verdadeiro serviço público à comunidade, mesmo se a larga maioria da mesma passa ao lado.
Volto a reiterar, na minha óptica, que é de se evitar palestras a solo (salvo se excepcionalmente pertinente), mas antes optar por um modelo em jeito de painel, pois é muito mais interessante para o público seguir uma conversa onde a diversidade e os ritmos de vários interlocutores evitam a monotonia e garante não se colocar sempre o tom em monocórdicas exposições.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Estudantina de Coimbra em Salamanca em 1891
![]() |
El Adelanto, Ano VII, N.º 1360, de 03 de Abril de 1891, p.3. |
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
Tuna Escolar Matritense em Lisboa, 1889
![]() |
Jornal da Noite, 19.º Ano, N.º 5765, de 21 de Julho de 1889, p.1. |
Tuna de Malfeitores em Coimbra, 1889.
![]() |
Jornal da Noite, 19.º Ano, N.º 5759, de 15 de Julho de 1889, p.1 |
A Estudiantina do Sr. Más em Lisboa, 1886.
Este agrupamento já não nos era desconhecido (SÁRRAGA, 2019) , mas este dado sim.
Temos agora prova documental da sua presença em Portugal, no ano de 1886.
![]() |
Jornal da Noite, 16.º Ano,N.º 4690, de 4 e 5 de Junho de 1886, p.2. |
Estudiantina Española de Paris, anuncia memórias (1878)
![]() |
Jornal da Noite, 8.º Ano, N.º 2176, de 16 e 17 de Março de 1878, p.3. |
domingo, 29 de dezembro de 2019
Uma Estudantina/Tuna popular no Minho, em 1900
![]() |
Almanach Illustrado do Brasil Portugal, 1.º Ano. Lisboa, 1900, p.133. |
domingo, 1 de dezembro de 2019
O 1.º de Dezembro e as Tunas
![]() |
As tunas dos colégios e liceus tinham nos festejos do 1.º de Dezembro um dos pontos altos da sua actividade. |
Estranhamente, no que toca aos grupos universitários, a data não colhe a mesma importância, pelo que raras ou inexistentes as festividades em que se associam as poucas tunas académicas do ensino superior (não sendo comum sequer as universidades ou associações estudantis promoverem festejos).
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
O falso alfobre tunante que foi o Estudantino Café de Viseu
Não irei lá por 25 caminhos diferentes. O Estudantino Café (que existiu entre Fevereiro de 2007 e Setembro de 2018) nunca foi alfobre de nascimento das primeiras tunas, pois nem sequer existia nessa altura. Aliás, salvo erro, todas as tunas fundadas na cidade (mesmo as que já se extinguiram, como é o caso da feminina "Meninas e Senhoras da Beira) foram fundadas antes mesmo do dito espaço abrir portas.
As primeiras tunas académicas em Viseu (se exceptuarmos os finais do séc. XIX e inícios do XX) datam de inícios dos anos 1990, com a fundação da Infantuna, Polituna do IPV, Tuna da UCP, Real Tunel Académico e Profituna de Torredeita.
Nem sequer há qualquer indício do Estudantino Café ter sido berço do nascimento de qualquer Tuna. Este texto (de que já só se consegue este acesso indirecto da publicação original) enferma, por isso, um embuste, uma mentira! É facto que serviu de sede à Estudantina Universitária de Viseu, mas esta foi inicialmente fundada em 2005 (com a designação "Estudantina de Viseu", não sendo exclusivamente composta de estudantes), quando o estabelecimento comercial em causa abriu portas apenas em 2007.
É muito giro vir com estórias destas, mas o único estabelecimento que se pode orgulhar de ser alfobre de uma Tuna é o "Bóquinhas", na Rua Escura, que viu nascer o Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu.
Portanto é falsa a afirmação feita e que mais não é do que tentar fazer falsa propaganda para enganar as pessoas. A história tuneril viseense de essa época está, aliás, bem documentada (ver AQUI).
Se é verdade que o Estudantino Café foi lugar de encontro de muitos estudantes (quase exclusivamente do Instituto Superior Politécnico) e espaço que acolheu a malta em diversos festivais de tunas, nem sequer existia aquando da primeira tuna do ISPV (a Polituna, nascida da ESEV), ou da tentativa de criação da 1.ª TunaDão (1994) - que não passou da fase de ensaios; nem sequer da ElectroTuna (nascida na ESTV).
O dito estabelecimento não assistiu, na verdade, ao nascimento de nenhuma tuna viseense, porque nenhuma foi fundada enquanto existiu (e as que existem ou existiram já tinha nascido bem antes).
A mentira tem perna curta!
sábado, 23 de novembro de 2019
As Tunas e Estudantinas mais antigas do mundo.
A Tuna nasceu no contexto popular. Foi com as "estudiantinas", essas comparsas carnavalescas, que tudo começou.
Foram, de facto, os estudantes que catapultaram o fenómeno, mas a reboque; e não são nem os seus donos e muito menos os proprietários exclusivos da res tvnae.
Não, a Tuna não é um fenómeno exclusivamente estudantil, e muito menos universitário.
A documentação histórica prova-o cabalmente. E mais do que a documentação, as provas vivas de tunas/estudantinas centenárias (civis e académicas) atestam isso. E contra factos, não há argumentos.
Nota: existe um lapso no que se refere à Tuna Académica do Lice de ´vora, cuja fundação é de 1900.
![]() |
In SILVA, Jean-Pierre - "A França das Estudiantinas, Francofonia de um fenómeno nos séc. XIX e XX". CoSaGaPe, 2019, pp. 191-192. |
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Cartazes sem Tuna
É uma opinião, e vale o que vale; mas assenta na constatação.
Do ponto de vista das regras publicitárias, poderíamos dizer que tal retira eficácia. Do ponto de vista estritamente tuneril....... porventura também.
Tirem a componente escrita e o cartaz deveria, ainda assim, passar a mensagem de que se trata de Tunas. Mas a verdade é que, quase sempre, o que fica, retirado o "lettering", é algo sem sentido algum neste contexto, sem qualquer identificação à res tvnae.
São opções. Mas são opções benéficas? O leitor que ajuíze.
Por oposto, no país vizinho (e não só), há uma aposta forte no desenho,
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Livro- X Anos da RaussTuna de Bragança

Como se organiza, os seus protagonistas, as suas indiossincrasias, trabalhos discográficos, temas e actuações, são assuntos abordados num livro com pouco mais de 400 páginas em formato A5.
