O
FITU é o certame de tunas mais antigo em Portugal (este ano realiza a sua 33.ª edição) e já parte do património
tuneril português.
Para
além de edições discográficas, lançadas no passado, o OUP decidiu, este ano, lançar
um livro evocativo sobre os 30 anos de história do FITU (1987-2016).
Um
livro que recebemos hoje, ofertado pelo querido e fraterno amigo Eduardo
Coelho, a quem se renovam os penhorados agradecimentos.
Um
belo livro que recorda parte do que foram estas 3 décadas de FITU (e dizemos
"parte", porque cada FITU, certamente encheria um livro de memórias),
além do testemunho dado por quem nele participou.
Bem
recheado de imagens e dados, é sem dúvida uma homenagem merecida à memória
colectiva de todos, mesmo se ficou a faltar a lista de prémios atribuídos em
cada edição (embora se perceba que adicionaria mais umas quantas páginas).
Um
belo presente, sem dúvida, e uma obra que passa a ser imprescindível para quem
gosta destas coisas, isto apesar de conter algumas imprecisões[1].
O
FITU é o mais antigo festival de tunas em Portugal. Um facto que, por si só,
bastaria para o inscrever na história, mas é também um certame com uma
reputação construída sobre a experiência de bem fazer, convidando, ao longo destes
anos todos, grandes tunas, e com um público
aficionado que confere a magia necessária a um evento que se rejuvenesce
constantemente.
Parabéns
ao OUP, à TUP, a todos os que fizeram, e fazem, do FITU o grande certame que é.
E,
uma vez mais, obrigado, Eduardo Coelho, por me teres feito chegar às mãos este
precioso livro.
[1] Na p. 13, afirma-se que a Tuna Académica do Porto [nessa altura, também designada de Estudantina] data
de 1891, quando é anterior; e afirma-se, na p. 32, que o FITU é o mais antigo
festival de tunas ininterrupto do mundo, algo que não corresponde, de todo, aos factos (sendo muitos os certames mais antigos com actividade ininterrupta, desde logo em Espanha, mas não só).
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