As celebrações do 1.º de Dezembro eram, a par com as festividades de final de ano (com saraus e récitas), as festividades mais importantes das comunidades escolares, sobretudo colégios e liceus.
A partir, principalmente, da década de 1880 em diante, temos diversas notícias dessas festividades relativas à restauração da independência organizadas pela associações estudantis e pelas instituições, tornando-se, não poucas vezes, uma forma de congregar e promover o espírito de pertença, o sentido de corporação.
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| As tunas dos colégios e liceus tinham nos festejos do 1.º de Dezembro um dos pontos altos da sua actividade. |
A diferença das festividades do 1.º de Dezembro, nos colégios e liceus, com as demais, é que a escola saía à rua. Era festejos partilhados com a população e não apenas actividades intra-muros, restritas à comunidade escolar.
As participações das tunas que existiam nesses colégios e liceus constituíam quase sempre o ponto alto das récitas organizadas e das arruadas, sendo como que estandarte da própria escola.
Estranhamente, no que toca aos grupos universitários, a data não colhe a mesma importância, pelo que raras ou mesmo inexistentes as festividades em que se associam as poucas tunas académicas do ensino superior (não sendo comum sequer as universidades ou associações estudantis promoverem festejos).
Estranhamente, no que toca aos grupos universitários, a data não colhe a mesma importância, pelo que raras ou mesmo inexistentes as festividades em que se associam as poucas tunas académicas do ensino superior (não sendo comum sequer as universidades ou associações estudantis promoverem festejos).
Com o quase desaparecimento das tunas de colégios e liceus, as festividades do 1.º de Dezembro ficaram órfãs das tunas
Apenas resta a TALE - Tuna Académica do Liceu de Évora a preservar, e bem, essa secular tradição.
