sábado, 24 de dezembro de 2022

O Ano Tuneril de 2022

Para lá do regresso em força dos certames e encontros de tunas (com destaque para o XXVII CELTA), passadas as contingências de uma pandemia que marcará a nossa história recente, do ano de 2022 poderemos mencionar algumas partidas, sempre dolorosas porque precoces[1], e destacar algumas iniciativas:

Em Março, no âmbito da AHT (Academia de História da Tuna) é lançado "À Descoberta da Tuna Portuguesa", uma apresentação sobre a história e evolução da Tuna em Portugal, com uma larga introdução explicativa à própria origem das Tunas.

Nesse mesmo mês, realizaram-se as II Jornadas'22 da RaussTuna, sobre o fenómeno tuneril, iniciativa louvável no propósito, mas carente de mais rigor e paupérrima na preparação dos intervenientes, na maioria dos conteúdos apresentados.

Em Maio, surge um novo blogue sobre a história da Tuna, de seu nome Memorabilia Tuneril Portuguesa, pela mão do Ricardo Tavares, no qual se apresenta uma série de documentos usados desde o boom tuneril pelas Tunas nacionais, com destaque para os libretos, cartões de visita, faxes, etc., num tempo onde não existiam ainda telemóveis e internet, e a comunicação era feita pelos meios de então.


Em Julho (dias 1 e 2), tivemos, em Guimarães, o Encontro Ibero-Americano de Tunas Académicas, organizado pela  Afonsina - Tuna de Engenharia da Universidade do Minho, de que destacaremos as jornadas culturais do 2.º dia, realizadas no auditório da Sociedade Martins Sarmento com uma das palestras a versar a Tuna em Guimarães, um apontamento sempre enriquecedor para o conhecimento da nossa história, pese embora bastante incompleto face ao já investigado e aqui publicado sobre o assunto. Nesse mesmo mês é anunciado o lançamento do CD da Oportuna, Tuna Académica de Ciências da Saúde do Norte - CESPU,"Legado", o qual ainda espera pela edição física.

Em Setembro, é atribuída a Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Viseu ao Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu, no ano do seu 31.º aniversário.

Em Outubro, a Tuna Feminina do IPCA, lança o seu 1.º trabalho discográfico, "Terra da Lenda", o qual assinala os seus 20 anos de existência. Esse mês assinala, igualmente, o 10.º aniversário do lançamento ao grande público da obra "Qvid Tvnae", embora a sua 1.ª edição date de finais de 2011, onde foi apresentada no 8.º ENT, em Bragança. De referir, "en passant", a propósito do ENT, que parece que a sua 11.ª edição se realizará em 2023, pondo fim a vários anos de interregno, ano em que se assinalam 20 anos sobre a sua 1.ª edição (na altura, em Évora), bem como duas décadas sobre a fundação do PortugalTunas e 10 anos sobre a criação do MFT (Museu Fonográfico Tuneril).

Neste mês de Dezembro, temos o lançamento do documentário "Diferente de Qualquer Um", que assinala os 25 anos da Tuna Académica da Universidade dos Açores.

Para lá de tudo isto, os sites e blogues do costume a fazerem as despesas para lá do palco, na defesa e promoção da história tuneril, face aos mitos que ainda pululam.

O repentino abandono das iniciativas online situa-se no 8 do 80 que se viveu, tal o "enfartamento" covidiano, deixando pouco espaço a algo de novo que se faça nesse formato, o que confirma a ideia da dificuldade em saber dosear as coisas - e a Tuna não escapa a isso.

 

Resta desejar a todos um feliz Natal e um grande ano de 2023.

 



[1] Luís Alhais "Nabais", da TransmonTuna; André Ratão, da TinTuna; Joaquim Matos, da Tuna Veterana Universidade Portucalense; Alejandro Valente “Paquito”, da RaussTuna; Ricardo Micael “Castor", da Estudantina Académica de Lamego; Luís "Valsas", da EUL; Rosarinho, da TFUCP; Roberto Leão, do OUP.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

A TAUC em 1921

 Reportagem publicada na revista ABC, dando conta, entre outras coisas, da digressão da TAUC ao norte do país e à Galiza.


ABC, Ano I, N.º 44, de 12 de Maio de 1921, p. 257.


quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Medalha Municipal de Mérito ao Real Tunel Académico de Viseu

 O Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu recebeu ontem, dia 21 de Setembro, no Teatro Viriato, a Medalha Municipal de Mérito, atribuída pela Câmara Municipal de Viseu.

Entregue pelo Presidente da autarquia, Fernando Ruas, a distinção vem reconhecer e homenagear o percurso singular da Tuna, ao longo dos últimos 30 anos. 



Um motivo de enorme honra e orgulho que celebro á distância, com os meus companheiros de sempre.
Neste momento, evoco a memória do Falcão e do Tozé que, no céu, certamente se alegram e fazem festa, pois que a distinção também é deles.

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Estudiantina do St. Anthonys Seminary (El Paso - Texas)

  Uma Estudiantina que será novidade para muita gente, dada a sua geografia e contexto.

Estudiantina de St. Anthonys Seminary (El Paso - Texas) parece ter sido criada na década de 1960 (ou talvez antes) e tem diversos trabalhos editados em vinil e em CD, sob a designação de "The Franciscans Seminarians, Estudiantina de St. Anthonys Seminary". 

Os jornais locais (El Paso Times e El Paso Heral-Post) mencionam a sua intensa actividade no virar da década de 1960-70 e ainda hoje parece estar activa.


Aqui ficam algumas capas da sua discografia, encontradas na web e que, como é fácil perceber, vão, pelo menos de finais de 1960, passando pelos anos 1970 (trabalhos em vinil) e até aos anos 1980-90 (época do CD).






domingo, 14 de agosto de 2022

Congressos Medíocres de Tunas

 Mais do mesmo, uma vez mais.

Sejam Jornadas ou, agora, congresso, é triste verificar a falta de rigor que deveria presidir a este tipo de eventos. Só este ano já vamos em 2 momentos do género.

Se qualquer um já pode mandar umas larachas armado em douto "expert", mal vamos.

Neste caso, foi o denominado I Congreso Internacional de Tunas Universitarias, sob o tema "Futuro de la Tuna Universitaria", que se realizou, online, a 31 de Julho passado, sob a égide de Colpaz Corporación e da associação UNIANDINOS.




Portanto, como está bom de ver, foi assistir a mais uma verborreia sobre a origem da Tuna nos tempos idos da idade média, a treta dos sopistas e afins.

A mediocridade elevada a congresso, num contexto universitário. O maior paradoxo imaginável.

É de nos perguntarmos se a ignorância já é curso e imaginarmos a idiotice ser diplomada.

sábado, 25 de junho de 2022

Uma Estudantina a formar-se em Lisboa, 1888

Anunciava-se em Março de 1888, a formação de uma Estudantina Portugueza (de Lisboa), composta de 40 rapazes e a entrar na fase de ensaios, com o intuito de darem concertos pela capital e resto do país.


Commercio do Minho, Ano XVI, N.º 2235, de 08 de Março de 1888, p. 2.


Estudantina Hispano-Portuguesa Colombo, 1892

 Assim é anunciada a formação desta tuna. Uma "Grande Estudantina Hispano-Portugueza" que se deveria formar em Madrid e na qual só poderiam tomar parte estudantes de ambos os países, desde que devidamente credenciados.

Não é, pois, de agora, que surgem ideias "mirabolantes".

Commercio do Minho, 20.º Ano, N.º 2884, de 05 de Julho de 1892, p. 3









quinta-feira, 23 de junho de 2022

A TAUC em Braga, 1914


Artigo sobre a deslocação da Tuna Académica da Universidade de Coimbra à cidade de Braga, no ano de 1914.


 Illustração Catholica, Ano II, N.º 78, de 26 de Dezembro de 1914, p. 412.


quarta-feira, 22 de junho de 2022

Cronologia da Tuna em Guimarães - da década de 1880 à de 1920

Uma rápida passagem, em jeito de cronologia, pelo fenómeno tunante em Guimarães, cidade berço da nacionalidade, durante o que se pode considerar de 1.º boom de tunas em Portugal.

Em 1886, temos a Estudantina de João Maria dos Anjos a actuar no salão da Associação Artística Vimaranense.[1]

No ano de 1888, temos a Tuna Vimaranense a dar serenatas pelas ruas da cidade[2] e a participar no sarau comemorativo do 3.ºaniversário do Club Commercial Vimaranense[3].

Reencontramos a Tuna Vimaranense em 1890, a dar concerto no Teatro D. Afonso Henriques (e vestida de tunos espanhóis) e, depois, a dar serenatas pela cidade [4]; em 1892, nos festejos do Dia de Reis[5]; em 1893, em que se diz que tenciona ir em viagem de recreio à Penha. Finalmente, em 1894, também a encontramos em viagem de recreio[6].

Nesse ano de 1894, temos referência à Tuna Artística Vimaranense, a qual festeja o aniversário da sua instalação com desfile pelas ruas da cidade, serenata e ceia[7] (não se podendo afiançar, com total certeza, tratar-se da Tuna Vimaranense, já citada). Dizer que voltaremos a ter notícia de uma Tuna Artística, mas no ano de 1932[8], bem como, outra, em 1947[9] e 1949.

Nesse mesmo ano, em Dezembro, a Estudantina do Colégio de São Dâmaso actua no dia do seu patrono (dia 11) e, depois (dia 21), sob direção do sr. Martinó, em Sessão Solene da Associação São Luís.[10]

Em 1895, a Estudantina do Colégio de São Dâmaso abrilhanta (a 3 de Março) mais uma Sessão Solene promovida pela Associação São Luís[11] e, em Junho, temos a Tuna dos Cegos de Guimarães nas festas de S. João[12].

Em 1897, temos nova referência à Tuna Vimaranense, dizendo-se da mesma que iria dar concerto a Vila Real[13].

Em 1899, há nova referência à Estudantina do Colégio de S. Dâmaso[14], a qual continua dirigida pelo sr. Martinó[15].

No ano de 1900, a Estudantina [académica[16]] Vimaranense (do colégio S. Dâmaso) participa no cortejo cívico da "Festas Sarmentinas"[17].

Algumas tunas vimaranenses.

Em Março de 1903, temos a Tuna do Círculo Cathólico de S. José e S. Dâmaso, participando das festividades ao patrono da agremiação, S. José[18] e, mais tarde, em Dezembro, temos a Troupe Musical Artística Vimaranense, sob a batuta do sr. Cypriano, a percorrer as ruas da cidade nas comemorações do 1.º de Dezembro[19].

Em Fevereiro de 1904, temos a Tuna do Círculo Cathólico de S. José e S. Dâmaso, no sarau de carnaval promovido por aquela agremiação[20] e, em Março, temos a Tuna da Nova Filarmónica Vimaranense[21], a actuar no final da conferência da Associação de Classe dos Empregados de Comércio de Guimarães[22]. Nesse mesmo ano, em Agosto, a Tuna do Círculo Cathólico Operário participa da romaria à Virgem de Lourdes, na Penha[23]. Para terminar, no mês de Outubro, a dita foi a Vizela, onde percorreu as ruas e tocou no coreto local[24].

Em 1905, a Tuna do Círculo Católico foi cantar os Reis a casa de alguns benfeitores, sendo que a receita originada seria para aquisição da bandeira da tuna e de novos instrumentos[25]. Depois, em Junho, actua nas comemorações do 3.º aniversário daquela instituição[26] e, depois, reencontramo-la, em Dezembro, a actuar na sua sede[27].

Em 1906, temos a Tuna 26 de Janeiro, que se associa aos festejos do 3.º aniversário da Nova Filarmónica Vimaranense[28]. Nesse mesmo ano, em Novembro, a Tuna do Círculo Católico, sob regência do sr. Dantas, actua, na sua sede, na conferência lá realizada, para, em Dezembro,  se associar aos festejos do 1.º de Dezembro, organizados pela academia vimaranense[29] e, depois, dar concerto na sua sede em honra do seu patrono[30].

Em Março de 1907 anuncia-se que em breve estará formada a Tuna Académica, sob regência do sr. Soares (mestre da Banda Regimental de Infantaria 20), tendo já sido composto um hino[31] para a nova tuna pelo sr. Annibal Vasco Leão[32]. Em Abril a Tuna do Círculo Católico participa em sarau, na sede da colectividade[33].

Em 1909, em Maio, temos referência à recepção festiva feita aos excursionistas da Póvoa do Varzim, estando diversas agremiações vimaranenses, entre as quais a dos Empregados de Comércio e a respectiva Tuna (Tuna dos Empregados de Comércio - que, no ano seguinte, mudará de nome).[34]

Em 1910, mais precisamente em Junho, anuncia-se que a Tuna  do Grupo "Por Guimarães", tenciona ir a Fafe, para se dar em concerto no teatro local[35]. Desse mesmo ano há referência à Tuna dos Caixeiros de Guimarães[36].

No ano de 1913, em Dezembro (dia 21), estreia-se a Tuna da Juventude Católica de Guimarães, sob regência do Sr. José Gnise, encerrando uma conferência realizada na sede daquela colectividade[37].

Em Abril de 1914, a Tuna da Juventude Católica actua em sessão solene daquele centro associativo[38]. Mais tarde, em Maio, essa mesma tuna volta a actuar em sessão solene, na sua sede, repetindo-se esse tipo de concertos em Junho (por 2 vezes) e em Dezembro[39].

Em 1915, em Março, a Tuna da Juventude Católica dá concerto, na sua sede, na festa da inauguração e bênção da bandeira daquela agremiação e, depois novo concerto, à noite, no Teatro D. Afonso Henriques[40]. Mais no final desse ano, em Novembro, participa no sarau organizado pelo grupo cénico daquela associação, seguindo-se, dias depois, récita em benefício a Cruz Vermelha de Gondomar, para compra de ambulância[41].

Em Maio de 1916, prevê-se festa do 1.º aniversário do Grupo Cénico da Juventude Católica, com participação da Tuna[42] - a qual, em Junho, actua no Teatro S. Geraldo, em Braga[43], para, no mês seguinte, actuar  no 3.º aniversário da Juventude Católica de Guimarães[44].

Tuna (e grupo cénico) da Juventude Católica de Guimarães (em Braga)
 - Illustração Catholica, Ano IV, N.º 157, de 01 de Julho de 1916, p. 7.

Em Janeiro de 1917, a festa prevista no Teatro D. Afonso Henriques, promovida pela Juventude Católica, foi impedida, com a entrada na sala do vice-presidente da Câmara, José Rodrigues Leite e Silva, acompanhado da polícia, impedindo o espectáculo de continuar, estava a Tuna da Juventude Católica em palco e, prestes a iniciar a sua actuação. O periódico refere o facciosismo e autoritarismo dos republicanos e a suas manifestações anti-clericais[45]. Depois, em Junho, a referida Tuna actua em espectáculo organizado por aquele centro católico[46].

Em 1918, a Tuna da Juventude Católica vai de passeio à Serra da Penha[47].

Em Abril de 1922, voltamos a ter notícia da Tuna da Juventude Católica de Guimarães, actuando em conferência organizada por aquele círculo[48].

 

Tunas vimaranenses

É uma breve cronologia, carente de mais aturados trabalhos de investigação (sobretudo da década de 1920 em diante). Apesar de possuirmos dados posteriores, cremos que, os aqui apresentados,, já permitem ter uma ideia clara que Guimarães também inscreve o seu nome na história tuneril portuguesa.

Não referimos as visitas de várias tunas à cidade, para não alongar, mas Guimarães também foi espaço que acolheu, dentro da cronologia anteriormente apresentada, a visita de inúmeras tunas, especialmente de Braga, Porto e Coimbra.

 

Obviamente que a Tuna de cariz académico surge em Guimarães pela mão de alunos do colégio São Dâmaso. Já os alunos do Liceu, fundado em 1890[49] e confirmado por decreto em  1896, apesar da tentativa de formação de uma tuna em inícios do séc. XX,  parecem não ter conseguido formar um grupo estável. Com efeito, não foi possível, à data, rastrear a Tuna Académica que se iria, supostamente, formar em 1907. Se é que se chegou a formar, terá tido efémera existência (não é referida, por exemplo, nos espectáculos estudantis do 1.º de Dezembro, nos anos de 1907, 1908 ou 1909), mas certamente existirão dados à espera de serem trazidos a lume.

Nota: os dados apresentados foram investigados no âmbito da revisão à obra "Qvid Tvnae?" (com vista a uma nova edição revista e aumentada) e foram coligidos até Maio de 2020.

 

 

Uma referência, já agora, "en passant" sobre a pretensa e errónea ideia de ter havido Ensino Superior em Guimarães, em tempos mais recuados.

Com efeito, encontramos alguns artigos publicados na web[50] que falam do Colégio das Artes e Humanidades da Costa, no séc. XVI, como, porventura, equiparado a Universidade.

Tal é falacioso e carece de prova documental. O dito colégio, como outros que existiam, era, de facto, um espaço de ensino, mas dedicado a clérigos e nobres, mas não se conhece qualquer documento, à data, que demonstre que, em 1539, foi autorizado pelo Papa Paulo III a atribuir os graus de bacharel, licenciado e mestre, com equiparação aos que eram concedidos pela Universidade de Coimbra. Se existem, estranha-se que não sejam devidamente referenciados ou mesmo colocada imagem dessa mesma documentação.

Convirá não se confundir os colégios (Colégio das Hortas, de São Dâmaso, de São Nicolau...) com Estudos Gerais/Universidade. Os estudos preparatórios que as várias instituições de ensino ministravam, e que existiram em Guimarães e pelo país, não se equiparavam aos graus só conferidos pela Universidade de Coimbra, a única em Portugal[51] até 1911. Aliás, os preparatórios serviam precisamente de antecâmara à candidatura à Universidade.

Uma questão que fica em aberto, à espera de dados mais concretos e acompanhados de prova documental.



[8] Referente à Tuna Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense - Notícias de Guimarães, N.º 47, de 04 de Dezembro de 1932, p. 1.

[9] No Notícias de Guimarães, 16.º Ano, N.º 789, de 16 de Março de 1947, p. 4 e N.º 803, de 22 de Junho de 1947, p. 2, refere-se a Tuna Artística Vimaranense, criada no seio da respectiva Associação Artística, a qual é dirigida pelo sr. José da Costa Pacheco (também presidente da AG da colectividade). Nos artigos, respectivamente, dá-se conta da formação dos corpos sociais e organização interna, bem como da sua estreia, em 28 de Junho, com descriptivo do repertório executado.

[14] Estabelecimento fundado em 1889, e que funcionou no antigo convento da Costa.

[16] No artigo, não se precisa exactamente de que instituição é, pois vai englobada no grupo de Escolas de Guimarães. Intuimos que seja do colégio, já que dirigida por Arlindo Martinó (precisamente o responsável pela Tuna do Colégio de S. Dâmaso).

[21] A Nova Filarmónica foi fundada em 1903.

[31] O qual será efectivamente estreado no sarau estudantil do 1.º de Dezembro, só não sendo claro se o foi pela tuna, pois o periódico não o refere expressamente. Vd. Independente, 7.º Ano, N.º 312, de 23 de Novembro de 1907,  p. 3N.º 313, de 30 de Novembro de 1907, p. 3.

[34] O Comercio da Póvoa do Varzim, Ano VI, N.º 26, de 28 de Maio de 1909, p. 1.

[36] Jornal Flor do Tâmega, de 27 de Novembro de 1910, citado. por Sardinha, 2005,p.66.

[49] Inicialmente como Seminário-Liceu para, em 1911, se tornar Liceu Nacional (com extinção do curso teológico) e, em 1917, se passar a denominar de Liceu Central.

[50] DURAND, Jean-Yves et al - As Festas Nicolinas, em Guimarães: tempo, solenidade e riso. CMG, 2020 e Nicolinos. pt, consultados a 21-06-2022.

[51] Com o parêntesis de Évora.