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Almanach Illustrado do Brasil Portugal, 1.º Ano. Lisboa, 1900, p.133. |
domingo, 29 de dezembro de 2019
Uma Estudantina/Tuna popular no Minho, em 1900
domingo, 1 de dezembro de 2019
O 1.º de Dezembro e as Tunas
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As tunas dos colégios e liceus tinham nos festejos do 1.º de Dezembro um dos pontos altos da sua actividade. |
Estranhamente, no que toca aos grupos universitários, a data não colhe a mesma importância, pelo que raras ou inexistentes as festividades em que se associam as poucas tunas académicas do ensino superior (não sendo comum sequer as universidades ou associações estudantis promoverem festejos).
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
O falso alfobre tunante que foi o Estudantino Café de Viseu
Não irei lá por 25 caminhos diferentes. O Estudantino Café (que existiu entre Fevereiro de 2007 e Setembro de 2018) nunca foi alfobre de nascimento das primeiras tunas, pois nem sequer existia nessa altura. Aliás, salvo erro, todas as tunas fundadas na cidade (mesmo as que já se extinguiram, como é o caso da feminina "Meninas e Senhoras da Beira) foram fundadas antes mesmo do dito espaço abrir portas.
As primeiras tunas académicas em Viseu (se exceptuarmos os finais do séc. XIX e inícios do XX) datam de inícios dos anos 1990, com a fundação da Infantuna, Polituna do IPV, Tuna da UCP, Real Tunel Académico e Profituna de Torredeita.
Nem sequer há qualquer indício do Estudantino Café ter sido berço do nascimento de qualquer Tuna. Este texto (de que já só se consegue este acesso indirecto da publicação original) enferma, por isso, um embuste, uma mentira! É facto que serviu de sede à Estudantina Universitária de Viseu, mas esta foi inicialmente fundada em 2005 (com a designação "Estudantina de Viseu", não sendo exclusivamente composta de estudantes), quando o estabelecimento comercial em causa abriu portas apenas em 2007.
É muito giro vir com estórias destas, mas o único estabelecimento que se pode orgulhar de ser alfobre de uma Tuna é o "Bóquinhas", na Rua Escura, que viu nascer o Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu.
Portanto é falsa a afirmação feita e que mais não é do que tentar fazer falsa propaganda para enganar as pessoas. A história tuneril viseense de essa época está, aliás, bem documentada (ver AQUI).
Se é verdade que o Estudantino Café foi lugar de encontro de muitos estudantes (quase exclusivamente do Instituto Superior Politécnico) e espaço que acolheu a malta em diversos festivais de tunas, nem sequer existia aquando da primeira tuna do ISPV (a Polituna, nascida da ESEV), ou da tentativa de criação da 1.ª TunaDão (1994) - que não passou da fase de ensaios; nem sequer da ElectroTuna (nascida na ESTV).
O dito estabelecimento não assistiu, na verdade, ao nascimento de nenhuma tuna viseense, porque nenhuma foi fundada enquanto existiu (e as que existem ou existiram já tinha nascido bem antes).
A mentira tem perna curta!
sábado, 23 de novembro de 2019
As Tunas e Estudantinas mais antigas do mundo.
A Tuna nasceu no contexto popular. Foi com as "estudiantinas", essas comparsas carnavalescas, que tudo começou.
Foram, de facto, os estudantes que catapultaram o fenómeno, mas a reboque; e não são nem os seus donos e muito menos os proprietários exclusivos da res tvnae.
Não, a Tuna não é um fenómeno exclusivamente estudantil, e muito menos universitário.
A documentação histórica prova-o cabalmente. E mais do que a documentação, as provas vivas de tunas/estudantinas centenárias (civis e académicas) atestam isso. E contra factos, não há argumentos.
Nota: existe um lapso no que se refere à Tuna Académica do Lice de ´vora, cuja fundação é de 1900.
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In SILVA, Jean-Pierre - "A França das Estudiantinas, Francofonia de um fenómeno nos séc. XIX e XX". CoSaGaPe, 2019, pp. 191-192. |
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Cartazes sem Tuna
É uma opinião, e vale o que vale; mas assenta na constatação.
Do ponto de vista das regras publicitárias, poderíamos dizer que tal retira eficácia. Do ponto de vista estritamente tuneril....... porventura também.
Tirem a componente escrita e o cartaz deveria, ainda assim, passar a mensagem de que se trata de Tunas. Mas a verdade é que, quase sempre, o que fica, retirado o "lettering", é algo sem sentido algum neste contexto, sem qualquer identificação à res tvnae.
São opções. Mas são opções benéficas? O leitor que ajuíze.
Por oposto, no país vizinho (e não só), há uma aposta forte no desenho,
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Livro- X Anos da RaussTuna de Bragança

Como se organiza, os seus protagonistas, as suas indiossincrasias, trabalhos discográficos, temas e actuações, são assuntos abordados num livro com pouco mais de 400 páginas em formato A5.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Livro - A França das Estudiantinas
terça-feira, 29 de outubro de 2019
Falar e fazer - Nos antípodas de uma concepção.
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Murphy bem pode criar uma nova lei: "São sempre os mesmos a criticar sem fazer, e sempre os mesmos a fazer e a serem criticados por isso". |
Sempre os mesmos que encontramos a investigar, criar e/ou dinamizar portais, blogues, publicação de livros, criação de grupos e fóruns, páginas diversas, a produzirem conteúdos, artigos de investigação, a participarem em encontros, palestras, conferências, que encontramos como colaboradores de diversas entidades.... a custo zero para quem usufrui desse labor.
Depois vêm as fáceis e costumeiras acusações de sobranceria de quem mais não tem do que acusar, agarrando-se a apreciações de forma e a fulanizações néscias, numa vitimização que procura apoios que escondam a sua própria insuficiência.
Acusados de "velhos do Restelo", muitas vezes em surdina, como pessoas que não compreendem o tempo actual (como se estivessem mortos), pretendendo que o que viveram nada tem a ver com o que é hoje a Tuna. Tudo artifícios estéreis, ignorando ou omitindo um facto: conhecem (porque estão e porque estiveram). Viveram como protagonistas (ensaiando, organizando certames, compondo temas, participando, liderando estruturas.....), mas também observam, estudam, contactam... com um mundo que ajudaram a edificar (no alvores do "boom") e que continua sendo o mesmo, apenas com mais e novos protagonistas, atravessando modas, tendências, altos e baixos.
Fazem sombra? Não. Nem fazem nem nunca estiveram à sombra, contrariamente a quem lá vegeta e se lembra, quando o rei faz anos, de deitar a cabeça de fora e piar.
Outros criticam - muitos sem sequer aferir do trabalho.... muitos sem abrir uma página.
terça-feira, 3 de setembro de 2019
Comunidado de Apoio a um Investigador da Tuna
domingo, 1 de setembro de 2019
Da Estudiantina Española do Carnaval de Paris à Estudiantina Española Fígaro, 1878.
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Jornal da Noite, 8.º Ano, N.º 2231, de 22 e 23 de Maio de 1878, p.2. |
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Num jornal brasileiro (com "delay") diz-se que a Estudiantina que vem a Lisboa é a mesma que esteve em Paris. Golpe publicitário ou estamos perante um grupo sucedâneo? (O Cruzeiro (RJ), Ano I, 10 de Junho de 1878, N.º 160, p.2.) |
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Estudiantina Española que esteve em Paris. La Academia, Tomo III, N.º 14, de 15 de Abril de 1878 p.212 |
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Estudiantina Española que esteve em Paris. La Academia, Tomo III, N.º 16, de 30 de Abril de 1878, p. 253. |
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La Correspondencia de España, Ano XXIX, N.º 7443, de 09 de Maio de 1878, p.2. |