ACTUALIZAÇÃO (08-09-2018): ARTIGO CUJAS CONCLUSÕES SÃO REVOGADAS E AGORA ESCLARECIDAS NESTE ARTIGO: http://alemtunas.blogspot.com/2018/09/a-estudantina-portuense-em-espanha.html
Toda
esta questão gira em torno de uma gravura identificada, em "Qvid Tvnae"
como sendo a Estudantina da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa[1]
Gravura de J. Combas&Rico (Museo Internacional del Estudiante) |
A
investigação, então levada a cabo pelos autores, apontava para tal.
Mas,
aparecendo novos dados, como aqui se apresentam, volta a surgir a dúvida, pelo que necessário revisitar quer os documentos já investigados quer fazer nova visita às hemerotecas em busca de mais dados.
Tratar-se-ia
mesmo de uma efémera formação com epicentro na dita escola (embrionária da
futura Tuna Académica de Lisboa, fundada 5 anos mais tarde), como apresentado
na obra citada; uma outra proveniente do Porto ou Coimbra ou, ainda, uma
formação mista que agrupava elementos das várias academias presentes?
É o que vamos tentar responder, a partir dos dados de que, à data, dispomos, após nova ronda de investigação.
Revista Occidente, 13º Anno, Volume XII, Nº 409 de 1 de Maio 1890, p.101 |
O
que sabemos é que, nesse mês de Abril de 1890, desloca-se a Madrid uma
larga comitiva de alunos provenientes das 3 grandes academias de ensino
superior em Portugal, com o intuito de estabelecer as bases para a criação de
uma Federação Escolar/Académica Ibérica, dentro do contexto de aproximação ibéricista que era defendida por muitos políticos, de ambos os lados da fronteira[2].
Os estudantes portugueses em Madrid, 1890 (Museo Internacional del Estudiante) |
São
aliás diversos os encontros ibéricos nesse sentido, entre estudantes fortemente
seduzidos por uma união ibérica que tornasse ambos os países mais fortes na
cena internacional e consumasse a irmandade que, pelo menos os académicos de
então, então professavam e viviam intensamente - e de que as visitas recíprocas
das tunas eram, também, expressão.
Certo
é que, no que concerne à "orquestra da estudantina" (à tuna), se trata
de uma formação efémera, ou seja de uma tuna formada para o efeito e depois desmobilizada,
terminada a viagem.
O TERMO
"ESTUDANTINA"
O
que os documentos pesquisados demonstram inequivocamente é que a comitiva era
composta por estudantes de Coimbra, Porto e Lisboa.
Mas
o que também pode induzir em erro é tomar o termo "estudiantina" (que
continuamente é empregue nos periódicos espanhóis) como sinónimo de Tuna.
Estamos
em 1890 e essa designação ainda não está definitivamente associada a grupos
musicais. Pelo contrário, o termo é ainda, e muito, utilizado na sua significação original: grupo de
estudantes (apenas e só).
É
por isso importante ler esses mesmos documentos à luz da época e do significado
que as palavras têm nessa mesma altura, sob pena de sermos induzidos em erro.
Assim,
de todas as vezes que confrontados com a leitura de "estudiantina
portuguesa", estamos, neste caso específico, a falar do grupo de
estudantes que viajou até Madrid e não exclusivamente de uma tuna.
Por outro lado, e como mais adiante se infere, o que parece plausível é que da estudantina presente (contingente de estudantes), nela existisse um grupo que comporia a orquestra que fazia parte do grupo mais alargado de estudantes (uma estudantina/tuna dentro da estudantina).
Por outro lado, e como mais adiante se infere, o que parece plausível é que da estudantina presente (contingente de estudantes), nela existisse um grupo que comporia a orquestra que fazia parte do grupo mais alargado de estudantes (uma estudantina/tuna dentro da estudantina).
A TUNA (Orquestra da Estudantina)
Mas
não estava presente uma tuna, precisamente a que os periódicos assinalam como
tendo dado concertos?
Sim,
é verdade que, segundo os periódicos, se referem concertos dados por esses
estudantes que estavam divididos em 3 grupos: "A Tuna", "A
Boémia" e "O Grupo", contudo não se explicita objectiva e inequivocamente
quem fazia parte de cada um deles.
Aliás,
segundo alguns artigos, o grupo que constitui a orquestra, a Tuna portanto, até
seria de uma escola de música - só não se percebendo de que escola se tratava.
É, aliás, um mistério que ainda não conseguimos resolver e que motiva,
precisamente, este artigo.
1.ª Possibilidade
Parece-nos
de descartar que fosse a Estudantina de Coimbra, pois encontraríamos,
certamente, disso notícia na obra dos irmãos Nascimento[3],
os quais escrutinaram minuciosamente, nos periódicos da época (e arquivo da
tuna), a actividade da Estudantina e da TAUC entre 1888 e 1913. Ora não há
qualquer menção ao facto. Além disso, e comparando o repertório conhecido da
Estudantina de Coimbra com o que é referido no artigo do jornal El Imparcial,
de 12 de Abril, nenhum tema é coincidente.
2.ª Possibilidade
Já
sobre a possibilidade de se tratar da Tuna Portuense, um dos artigos que abaixo
apresentamos, refere que os estudantes que regressaram a Portugal pela linha do
Douro[4],
pararam para dar concerto em Salamanca[5].
Levanta-se,
portanto, a possibilidade de que, pelos menos alguns, pudessem
ter feito parte da Tuna que deu concerto em Madrid, mas não cremos plausível
que se tratasse exclusivamente de uma tuna escolar do Porto, pois, caso assim fosse, isso
teria ficado bem explícito nos jornais quer portugueses quer de Espanha (que
costumam objectivamente, por norma, identificar a proveniência das tunas) que consultámos.
Outro
facto poderia suportar a ideia de ter havido estudantes portuenses a fazer parte
do grupo que deu concerto em Madrid: constar do repertório um tema
inequivocamente ligado ao Porto: "Amor
da Pátria (Brinde aos Académicos do Porto)", do compositor portuense
Eduardo Fonseca, que data precisamente dessa época.
No
entanto, parece pouco credível podermos falar numa tuna exclusivamente portuense,
independentemente de efémeras formações tunantes que são referidas como
existentes no Porto desde 1888, tendo em conta o periódico "O Tripeiro", na sua
edição de 12 de Abril de 1948[6]
- "Aconteceu há 50 anos" - que refere a fundação formal
da Tuna do Porto em 1891 (embora seja uma referência indirecta).
Além disso, o tema "Amor da Pátria" foi largamente difundido no país, como verdadeiro hino contra o ultimato da Inglaterra, pelo que seria tocado não apenas na invicta cidade.
3.ª Possibilidade
Sobre
a questão da Escola Médica de Lisboa, em razão da conhecida actividade artística dos seus
alunos (e são muitas as descrições dos cortejos e récitas que promoviam,
nomeadamente no carnaval e no final do ano lectivo), parece a melhor colocada
para lhe atribuir o contingente que forma o núcleo base da dita tuna.
O
que sabemos é que, em 1890, e para levar a cabo um espectáculo artístico,
nomeadamente instrumental (especialmente com o grau de dificuldade que o
repertório apresentado exigia), eram precisos morosos ensaios. Impossível,
portanto, em nosso entender, que tivesse sido possível um concerto por parte de
um grupo que só naquela ocasião, e apenas em Espanha, se juntou.
Teria,
portanto, de provir de um grupo já ensaiado, de um conjunto de estudantes que
se pudessem, antecipada e periodicamente, reunir para preparar um concerto, ou
seja de uma academia só. Essa é a razão pela qual se apontou, naturalmente,
para os alunos da Escola Médica de Lisboa (Escola Médico-Cirúrgica, como se
chamava então) como aqueles que constituíram a "orquestra da estudiantina" (a Tuna, portanto) que tocou em
Madrid.
Outro
dado que para isso podia apontar é o especial destaque dado aos estudantes de
Lisboa na sua presença em Madrid, que encontrámos num dos artigos:
El Imparcial, Ano XXIV, N.º 8217, de 13 de Abril de 1890, p.3 |
"Una
señora española, doña Micaela Gonzalez, entusiasta por Portugal, entregará hoy
una preciosa corona à los estudiantes lisbonenses".[7]
Por
que razão oferece uma coroa de flores apenas aos estudantes de Lisboa e não a
todos, ou seja aos estudantes portugueses? Não será, eventualmente, porque se
destacaram de alguma forma? Como a citação faz parte de um mais amplo artigo
que também refere vários concertos dados pela estudantina portuguesa, inferimos
que o mais provável seria que os músicos que dela faziam parte fossem quase
todos da Escola Médica de Lisboa.
Aliás,
como mais abaixo explicamos, parece claro que pelo menos de Lisboa seriam os
músicos da Estudantina.
Este
é o raciocínio decorrente da leitura comparada dos vários artigos da época e da
bibliografia citada.
O "MISTÉRIO" DA ESCOLA DE MÚSICA
Mas
há sempre um "mas".
Mais
recentemente, fomos confrontados com dados que nos tinham passado entre os
dedos, a quando da investigação feita para o "Qvid Tvnae", e que
referem, preto no branco, que a orquestra, a tuna propriamente dita - que toca
em Madrid, era composta por estudantes da escola de música:
La Ilustración española y americana, Ano XXXIV, N.º XVI, de 15 de Abril de 1890, p.227 |
"...organizandose
en seguida una manifestación imponente, en la que figuraban estandartes e
banderas de Portugal, de España, de la Faculdad de Medicina de Lisboa y de la
Escuela de Música, á que pertenecía la estudiantina portuguesa...." [8]
Ao
lermos este excerto, do ponto de vista da sintaxe, parece claro que os
componente da tuna são de Lisboa, assim como provável que, aqui em concreto, o
termo "estudantina" se referisse, agora sim, à tuna propriamente
dita.
Estranhamente
não há referência a estandartes do Porto ou Coimbra, quando encontramos, num outro artigo (ver mais abaixo a cronologia - dia 11 de Abril), um cortejo onde se refere que os estudantes portugueses brandiam os estandartes das faculdades de direito, ciências, filosofia, letras e medicina, bem como da escola superior de diplomacia (a aula de diplomática inicialmente criada na Faculdade de Cânones de Coimbra, em 1796, é transferida para Torre do Tombo de Lisboa em 1801, extinta em 1831 e reactivada em 1836) e outras.
De
que escola de música se tratava é que é o grande mistério.
Seriam
alunos do conservatório? Outra escola de música não existe em Lisboa.
Os
alunos do conservatório, que se saiba, não usavam capa e batina (traje
académico) como traje escolar regular, até porque, nenhuma escola de música ou
conservatório, à época, gozava do estatuto de ensino superior, como as nossas
pesquisas comprovaram[9],
coisa que só posteriormente ao 25 de Abril de 1974 virá a ocorrer, com a criação da Escola Superior de Música (integrada no IPL).
Além disso, e como poderão mais abaixo ler nos artigos dispostos cronologicamente, o que é referido no artigo do jornal "El Imparcial", de 13 de Abril, ajudará a desfazer algumas dúvidas remanescentes, pois afirma que a Tuna é composta de verdadeiros estudantes, pelo que de fora ficam os músicos profissionais, formados exclusivamente nessa área.
O
que muito provavelmente temos perante nós são estudantes da Escola Médica de
Lisboa, e porventura de mais alguma da capital (pois que se refere a escola de diplomacia) que também aprendiam música no conservatório - o que tem muito mais
sentido, tendo em conta que sabemos que muitas tunas eram compostas por
estudantes que cursavam os seus cursos, mas detinham conhecimentos musicais
adquiridos no conservatório.
Pelas
informações recolhidas junto de Maria Luísa Vilarinho[10],
que há vários anos investiga especificamente a vida e personagens da Escola
Médica de Lisboa, era algo muito comum nos jovens rapazes daquela instituição[11].
Tratar-se-ia,
portanto, de um grupo de futuros médicos (e mais alguns outros) que concomitantemente estudavam ou
tinham estudado música no conservatório?
É
uma forte possibilidade, a mais plausível, diga-se.
Conclusão
Parece mais que provável que os componentes da tuna, da "orquestra da estudiantina", eram de Lisboa.
Parece muito provável que a maioria fosse da Escola Médica.
Parece inquestionável que a maioria sabia música e que o repertório era exigente (quer o que é explicitamente repertoriado quer os demais "aires nacionales" que são referidos para outros concertos).
Não podemos, contudo, é jurar a pés juntos, precisamente porque não encontrámos nenhuma cabal prova escrita.
Até prova em contrário, afirmar que se tratava da Estudantina da Escola Médica, podendo não ser 100% rigoroso, não andará, ainda assim, longe disso.
O assunto não fica fechado, bem entendido.
Abaixo
apresentamos, cronologicamente, os artigos encontrados na nossa pesquisa:
5 de Abril de 1890
El Liberal. Ano XII, n.º 3945, de 5 de Abril de 1890, P.2 |
Como esclarecemos já, a expressão "estudiantina portuense" não se refere a uma tuna, mas ao conjunto de estudantes que, neste caso do Porto, se vão juntar aos demais colegas de Coimbra e Lisboa, em Madrid.
7 de Abril de 1890
La Correspondencia de España, Ano XLI, N.º 11690, de 07 de Abril de 1890, p.2 |
El Liberal, Ano XII, N.º 3947, de 07 de Abril de 1890, p.2 |
9 de Abril de 1890
El Liberal,Ano XII, N.º 3949, de 09 de Abril de 1890, p. |
La Monarquía, Ano IV, N.º 884, de 09 de Abril de 1890, p.1 |
La Monarquía, Ano IV, N.º 884, de 09 de Abril de 1890, p.2 |
Neste artigo em concreto, no parágrafo destacado a vermelho, é referida a fama que as estudantinas (tunas, neste caso) portuguesas tinham. Estranhamente, apenas uma está formalmente constituída: a de Coimbra (fundada em 1888), sendo que as demais são efémeras.
a Unión Católica, Ano IV, N.º 853, de 09 de Abril de 1890, p.2 |
El Día, N.º 3573, de 09 de Abril de 1890, p.2 |
La Correspondencia de España, Ano XLI, N.º 11692, de 09 de Abril de 1890, p.3 |
10 de Abril de 1890
Diário Illustrado, 19.º Anno, N.º 6113,de 10 de Abril de 1890, p.2 |
La Ibéria, Ano XXXVII, N.º 11938, de 10 de Abril de 1890, p.2 |
Muito interessante, aqui (e por isso destacado a verde), é a descrição da forma como os estudantes (alguns) trajavam, sendo as suas vestes imediatamente tidas como similares às usadas pelos escolares espanhóis antes da abolição do foro académico e do traje em 1834: manteo e tricórnio.
No entanto, e até pelas imagens que existem desses mesmos estudantes, a haver, seriam apenas alguns, pois que nessa época o tricórnio há muito tinha desaparecido dos trajes estudantis, imperando antes o gorro e a barretina, que são os únicos visíveis na imagem.
11 de Abril de 1890
Diário Illustrado, 19.º Anno, N.º 6114,de 11 de Abril de 1890, p.2 |
Na imagem apresentada ano início deste artigo, constante na publicação de "O Occidente", é possível encontrar os estudantes espanhóis junto ao hotel Oriente onde estão hospedados os colegas portugueses, de que este recorte fala.
Refere-se, no final, o concerto que será dado no teatro Príncipe Alfonso.
12 de Abril de 1890
Diário Illustrado, 19.º Anno, N.º 6115,de 12 de Abril de 1890, p.2 |
El Imparcial, Ano XXIV, N.º 8216, de 12 de Abril de 1890, p.2 |
Neste grande artigo do "Imparcial" é-nos dado conhecer o repertório que a tuna portuguesa interpretou no teatro Príncipe Alfonso em honra dos colegas espanhóis. Um repertório dividido em 3 partes num espectáculo a que assistiu a família real.
No segundo destaque que fazemos neste artigo, refere-se que 2 elementos que compunham a orquestra (tuna) da estudantina executaram vários temas nacionais, só não se referindo com que instrumentos.
13 de Abril de 1890
La Ibéria, Ano XXXVII, N.º 11941, de 13 de Abril de 1890, p.2 |
Diário Illustrado, 19.º Anno, N.º 6116,de 13 de Abril de 1890, p.2 |
El Imparcial, Ano XXIV, N.º 8217, de 13 de Abril de 1890, p.3 |
Este artigo contempla algumas passagens bastantes interessantes que de seguida ampliamos:
Para além de já termos referido as 3 secções que compunham o espectáculo musical, se refere que não apenas é constituída por estudantes autênticos como chega a avançar que este grupo sabe mais de música e a executa melhor que a maioria da tunas espanholas da época, as quais só parecem levar vantagem, segundo o periodista, por tocarem temas mais alegres, como jotas e outros temas populares.
15 de Abril de 1890
La Ilustración española y americana, Ano XXXIV, N.º XVI, de 15 de Abril de 1890, p.226 |
Diário Illustrado, 19.º Anno, N.º 6118,de 15 de Abril de 1890, p.3 |
Neste último recorte, damos nota do que já tínhamos mencionado: a referência à escola de música de que provinham os executantes da tuna.
Depois, temos uma nova referência aos trajes dos estudantes portugueses, similares aos antigamente usados pelos escolares espanhóis e que parecem suscitar o desejo dos estudantes de Salamanca em pedir ao Ministro que permita novamente o uso daquele tipo de traje, adjectivado de "antiquado".
Uma vez estranhamos a referência ao tricórnio ("sombrero de medio queso"), pois nenhuma das imagens ou fotos existentes mostram esse tipo de chapéu nos estudantes lusitanos, mas, pelo contrário, gorros e barretina.
Uma vez estranhamos a referência ao tricórnio ("sombrero de medio queso"), pois nenhuma das imagens ou fotos existentes mostram esse tipo de chapéu nos estudantes lusitanos, mas, pelo contrário, gorros e barretina.
Termina o artigo com referência ao concerto dado no teatro Príncipe Alfonso.
16 de Abril de 1890
Diário Illustrado, 19.º Anno, N.º 6119,de 16 de Abril de 1890, p.3 |
Referência que nos colocou em dúvida, quanto aos escolares do Porto, dado que o lógico seria que pelo menos os estudantes de Lisboa usariam outro ramal ferroviário.
Mas como não sabemos que linha férrea usaram os estudantes da capital, para regressarem a casa (tendo eventualmente de ir até Salamanca também), não temos como contestar o que até agora avançámos sobre o facto da tuna ser composta por estudante de Lisboa.
19 de Abril de 1890
Diário Illustrado, 19.º Anno, N.º 6122,de 19 de Abril de 1890, p.3 |
O último recorte refere que os estudantes do Porto já regressaram de Madrid.
Nota: Pesquisa feita no âmbito do CoSaGaPe.
[3]
NASCIMENTO, António José S.e NASCIMENTO, José António S. – Estudantes de Coimbra em Orquestra: Tuna Académica da Universidade de
Coimbra (1888-1913). Coimbra: Bubok Publishing S.L., 1.ª ed., 2010.
[4] Que
fazia a ligação entre o Porto e Barca d'Alva e, depois, daí a La Fuente de San Estaban que depois
entroncava na linha férrea de Salamanca (que depois permitia ir para Madrid ou
outras cidades espanholas).
[5] Diário
Illustrado, 19.º Anno, N.º 6119,de 16 de Abril de 1890, p.3
[7] El Imparcial, Ano XXIV,
N.º 8217, de 13 de Abril de 1890, p.3
[8]
La Ilustración española y americana, Ano XXXIV, N.º XVI, de 15 de Abril
de 1890, p.227
[10] Membro
da Sociedade de Geografia de Lisboa e com obra editada na área da história
médica em Lisboa.
[11] Ainda
hoje, em Lisboa, e nomeadamente no que concerne o Instituto Gregoriano, grande
parte dos seus alunos cursam medicina ou o IST e a percentagem de alunos de
medicina que estudou música em Lisboa é elevada.
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