segunda-feira, 17 de março de 2025

Os 40 Anos da EUC - Estudantina Universitária de Coimbra

Serve este artigo para assinalar os 40 anos da EUC – Estudantina Universitária de Coimbra, fundada em 16 de Março de 1985, entre “copos e pevides”, e cujo alcance e importância, sobretudo na época do denominado “boom”, não tiveram igual.



É óbvio que sou obrigado a destacar alguns nomes que me são mais próximos, mas que são incontornáveis na história da EUC e aos ombros dos quais ela se alicerçou: António Vicente, o grande criativo e a quem se devem os temas mais famosos do grupo e Paulo Cunha Martins[1], uma figura que, até ao seu desaparecimento, foi transversal a várias gerações, mas sem esquecer, ainda, o António Manuel d’Oliveira e o meu dilecto João Paulo Sousa, a que acrescento também (embora de uma geração bem posterior) o António Neto.

São 40 anos de bem fazer e de um percurso semeado de sucessos, espalhados por cerca de 30 países em 4 continentes, seja pela televisão, rádio ou na sua discografia (7 discos e um DVD) e, especialmente, nos corações de quem gosta de boa música revestida de capa e batina.

Parabéns e obrigado, Estudantina Universitária de Coimbra, por 4 décadas inspiradoras e ricas, com votos de que venham muitas mais.



[1] Que colaborou com o MFT – Museu Fonográfico Tuneril.

sexta-feira, 14 de março de 2025

O direito à opinião não é respeitar-se a mesma ou quem a emite.

 Em matéria de factos investigados e estudados, a opinião que um qualquer arrivista dá não tem de ser respeitada nem sequer se tem de tolerar uma argumentação pejada de ignorância, erros e imprecisões. O "achismo" não é opinião, mas apenas verborreia escatológica.

Opinião válida será sempre aquela que se baseia em factos investigados, em fontes credíveis e com primazia para aqueles que produziram essas mesma investigação ou assentam o discurso nessas mesmas fontes.

Não merece qualquer respeito uma opinião discordante dos factos investigados, sem apresentação documentada e rigorosa do contraditório. Factos são passíveis de ser actualizados apenas mediante novos factos cientifica e historicamente comprovados.



A única coisa que deve ser respeitado é o direito que qualquer um tem de ter opinião e de a emitir. Infelizmente, com o advento das redes sociais, até o tolo da aldeia tem voz (como dizia Umberto Eco),quando antes era logo remetido á sua insignificância académica. É a credibilidade do emissor  e/ou do conteúdo suportado em factos reais que confere razão e fiabilidade na opinião dada.

Portanto, NÃO! A OPINIÃO DE OUTRÉM NÃO É ALGO QUE SE TEM NECESSARIAMENTE DE RESPEITAR!

Muito menos temos de respeitar quem a emite, se essa pessoa o faz assente em falácias, militante ignorância, evidente incompetência, e teimando em não considerar aquilo que assenta na verdade.

A única coisa a respeitar é o direito a ter-se opinião. Cada um tem o direito de achar a Terra plana; não pode é pretender fazer disso um facto científico e espalhar mentiras como sendo ciência e facto.

E já que se falou em verdade, dizer que também é falácia dizer-se que ninguém tem a verdade, pois cada um tem "a sua". É cliché bonito, mas falso!

O que é facto é que a verdade não tem dono, mas verdade há só uma, quando respeita a factos e a matéria objectiva.

Defender a verdade não é defender o que achamos, mas promover e zelar para que o que é factual assim seja considerado e preservado, independentemente de isso não nos agradar  ou colidir com as nossas crenças, valores, cultura, etc.

A verdade dos factos não é passível de interpretações que a deturpem. A verdade não se interpreta: constata-se.
O que se interpreta e tenta compreender é o contexto, as razões, contornos e consequências de essa verdade factual, mas jamais se pode, nem deve, distorcer - precisamente porque não somos donos da verdade; não nos é lícito outra postura que não seja apresentá-la ipsis verbis, tal qual.

Conhecer a verdade deve obrigar cada um a partilhá-la e a lutar por ela contra a "fake new", por questão de moral, de civismo, de honestidade.

Os que investigam estão mais perto dos factos, da verdade dos factos. Os demais ou confiam nos que estudam ou devem eles próprios aferir com rigor o que é dito pelos estudiosos. Quem prefere narrativas ficcionadas e vive do "diz que disse", é precisamente o idiota da aldeia que se alimenta de teorias conspirativas, de mitos e se acha talhado e com propriedade para ter uma opinião que deva ser ouvida!

Só que não! São precisamente esses a quem se deve dizer" Pára de regar e vai estudar!".

Outro problema é o que surge como consequência da propagação de mitos, imprecisões e falsidades, produzidas por imbecis encartados que se acham com propriedade para emitir opinião (por vezes em jeito de facto - sobretudo com o argumento do "certos estudos dizem" ou "segundo certos estudiosos", mas que nunca são apresentados) e se elevarem à condição de gurus, de opinion makers...de influencers, como se diz hoje.
Outros, igualmente desconhecedores são circunstancialmente colocados perante a necessidade de fornecer informações/opinião (nomeadamente em entrevistas) e não são capazes de recusar 5 min de fama, aproveitando esse tempo para derramar equívos, imprecisões, erros.

O grosso da comunidade estudantil/tunante segue que tipo de informação, que tipo de fontes? A mais fácil de consumir (tipo "Big Brother" tuneril), a mais fácil de reproduzir (o boato, o cliché...) ou faz por fazer escolhas mais criteriosas?

A resposta todos a conhecemos... é factual (note-se)!

domingo, 9 de março de 2025

O que é o CoSaGaPe ?

 O CoSaGaPe foi criado em 2003, como já pudemos AQUI retratar, em artigo dedicado de 2007, a sua génese.

É um grupo de investigadores portugueses e simultaneamente a editora pela qual publicam as suas obras e investigações.



É um grupo que, directamente (como colectivo) ou indirectamente (através de parte dos seus elementos) está hoje associado a diversas iniciativas e publicações:



BIBLIOGRAFIA




INSTITUIÇÕES / INICIATIVAS 


Os membros do CoSaGaPe protagonizam, colaboram ou estiveram associados a diversas iniciativas (para lá de conferências e palestras), de que se destacam as seguintes: