"Andar à Tuna" é uma expressão que
ainda se usava em finais do séc. XIX, para designar aquelas pessoas que vagueavam
pelas ruas, fugidas de casa.
A
essas pessoas se atribuía igualmente a designação de "tunante", como
vimos em artigo anterior.
Uma
vez mais, são situações que ocorrem no Porto, onde esse tipo de terminologia
tem maior longevidade.
Os
casos que aqui apresentamos já não respeitam a crianças fugidas de casa, mas a
senhoras, sendo que uma delas é uma criada (serviçal) que fugiu aos patrões e
foi apanhada no meio de grevistas[1].
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A República, I Anno, N.º 89 de 12 de Julho de 1890, p.1. |
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A República, I Anno, N.º 167 de 03 de Outubro de |
[1] Estamos, nesse ano de 1890,
em plena efervescência républicana, atiçada pela questão do ultimatum inglês.
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