segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Qvid Tvnae no XXII FESTUNA, 2012

No passado dia 6 de Outubro, durante o 22.º FESTUNA, em Coimbra, foi feita a apresentação do "Qvid Tvnae?" nas instalações do Teatro Académico Gil Vicente.












terça-feira, 2 de outubro de 2012

Apresentação do Qvid Tvnae em Coimbra (XXII FESTUNA), 2012


Apresentação do "QVID TUNAE?" no XXII FESTUNA.
Sábado, dia 6 de Outubro, pelas 17h30 no TAGV.
PVP: 22€


Organização da Estudantina Universitária de Coimbra e Secção de Fado da AAC.

domingo, 23 de setembro de 2012

Cartazes de certames




Estas notas vão especialmente dedicadas a um lado mais sombrio da actividade tunante. E digo mais sombrio por ter sido continuamente deixado à sombra de outros aspectos a que mais facilmente emprestamos a luz dos holofotes.
A actividade tunante registada de há 2 décadas a esta parte mudou muito, comparado com o que se fazia no “antigamente”.
Hoje em dia, concorrem à actividade do negro magistério não apenas competências artísticas (musicais, cénicas…..) ou culturais (modus vivendi que recupera e adapta a velha Praxis do “correr la tuna”), mas também talentos de outras áreas.
Uma delas é a da área gráfica, do desenho, das artes plásticas.
E nada traduz melhor isso mesmo do que olharmos para as centenas de cartazes de eventos tuneris.

De facto, pouca atenção e reconhecimento se tem dado aos que fazem esse trabalho de bastidores, e quase nenhuma atenção é dada pelos média tunantes à beleza dos cartazes.
Os artistas, façam-no eles à mão ou com recursos tecnológicos, são uma peça essencial do funcionamento orgânico da Tuna, naquilo que é a sua exposição pública (através da organização de eventios desta natureza).
Sobre a qualidade gráfica dos cartazes, temos de tudo, como no supermercado.
Mas é interessante ver, numa perspectiva diacrónica, a própria evolução dos gostos e dos tempos, comparando o que eram os cartazes de há 20 anos, com aquilo que hoje se produz.

Uma clara constatação se nos depara: foram os mesmos evoluindo, à medida dos recursos tecnológicos. Os primeiros eram-no à mão e, gradualmente, foram sendo trabalhados com recurso à TIC, misturando, ainda, a componente do desenho (mesmo que assistido por computador) manual.

Gradualmente, contudo, também fomos assistindo a outros modos de construção, que passaram pela cópia de imagens da net que, com hábil corte e costura (facilitado pelos programas de edição de imagem) se truncavam e mesclavam. Muitas destas opções resultaram felizes e bem conseguidas, é verdade, contrastando com outras tantas que, uma vez pelo seu cariz minimalista (quase sem alteração alguma), outras em rebuscados desenhos ou imagens, nem sempre remetiam directamente para o conteúdo do programa: tunas.

 Temos, nestas várias “correntes pictóricas” os que construíram os cartazes de raiz, os que optaram pela mera adaptação de imagens mais ou menos conhecidas (tiradas da net ou de outra fonte) e os que misturaram as duas anteriores (com mais ou menos engenho).

Grosso modo, em todos eles encontramos exemplares (e são muitos) de cartazes muito bem conseguidos, prova que a Tuna é espaço de realização e potenciação de várias competências e saberes e que, afinal, não apenas a música nela se expressa (quando nela concorrem áreas tão diferentes como marketing, gestão, design, informática (nas suas várias vertentes), comunicação, entre outros.

 Outro aspecto que podemos dissecar, numa análise comparativa e diegética, prende-se com o cariz identificativo, de marca pessoal do próprio evento/cartaz.
Uma larga maioria dos cartazes produzidos pouco tempo manteve traços identificativos comuns, variando o tema escolhido de edição para edição.
Essa heterogeneidade e variação se, pró um lado, teve o condão de possibilitar a diversidade, por outro lado retirou o mais forte dos traços de um evento cíclico: a identificação pictórica.
Com efeito, em grande parte dos casos e dos cartazes analisados (das muitas centenas que guardo em arquivo), são muito poucos os que mantêm traços que se repetem. Quase sempre é preciso ler para se perceber de que evento (festival, encontro, certame) se trata.

Há uns anos, bastava, por exemplo ver ao longe um cartaz do CELTA para assim o reconhecer (sem precisar de ler o título do evento). Facto é que a famosa imagem da lua em fundo (com o Tuno a tocar ou a Sé em evidência), sempre presente nas sete primeiras edições, só fugazmente reapareceu (XIII e XIV, em 2006 e 2007, respectivamente), mas será dos certames onde se manteve, no tempo, a imagem de marca que ainda hoje perdura: o dito tuno com boina e a famosa lua, os 2 elementos emblemáticos dos cartazes do certame. 
Outro exemplo de cartazes que mantiveram traços comuns, como imagem de marca, foram os do FARTUNA. O mesmo com o festival BOCAGE nas suas primeiras edições, com a imagem do poeta como símbolo primeiro, mas desapareceu, também ele.
O BRACARA AUGUSTA, por sua vez, manteve, nas suas primeiras 4 edições, a imagem de alguns emblemáticos locais da cidade (em desenho), mas rapidamente deixou de ser opção.
De todos, por enquanto, escapam os do FITAS, onde a mascote do castelo continua de pedra e cal, ocupando espaço generoso e destacado.

 Como facilmente depreendemos, se, por um lado, se multiplicaram os certames e a isso concorreu o contributo cada vez maior de jovens e talentosos artistas na parte da concepção gráfica dos cartazes, que multiplicaram a variedade de motivos e temas, rivalizando em propostas de qualidade, não é menos verdade que a ânsia de fazer diferente, de inovar e “modernizar” também delapidou o poder da identificação pictórica e gráfica que o cartaz, por si só (e falo da imagem apenas) detinha.


À força de variar, caiu-se, muitas vezes, na eliminação de imagens emblemáticas com que todos nós já nos identificávamos e identificávamos o evento.
Hoje em dia, nem mesmo se consegue, ao longe, identificar um certame de referência se não conseguirmos ler o título do evento, o que concorre para a perda gradual do emblematismo (passo o neologismo) de imagens consagradas, que eram marca registada, por assim dizer.


 Claro está que não se defende a monotonia, mas certo estou que muito se pode variar, mantendo alguns traços já consagrados e identificativos (imagem de marca do evento pela sua reiteração ao longo de anos) que não apenas o logo da tuna organizadora. Mas mesmo concedendo que as coisas se esgotam, então que o refresh total possa, ele próprio, conter elementos que sejam aproveitados nos cartazes seguintes, variando, assim, o fundo do cartaz por ciclos (a cada 5 edições, por exemplo), ao invés de variar anualmente.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Estudantina de Coimbra no Porto, 1888, em O Comércio do Porto


Sobre a presença da Estudantina de Coimbra na cidade do Porto, em Dezembro de 1888.
Investigação pessoal, no âmbito do CosaGaPe




Estudantina de Coimbra no Porto,
O Comércio do Porto 04 Dezembro 1888, p.2


Estudantina de Coimbra no Porto,
O Comércio do Porto 07 Dezembro 1888 página 2 (1)

Estudantina de Coimbra no Porto (isenção de faltas)
O Comércio do Porto 08 Dezembro 1888 p. 2

Estudantina de Coimbra no Porto,
O Comércio do Porto 09 Dezembro 1888, p.1

Estudantina de Coimbra no Porto (partida),
O Comércio do Porto 11 Dezembro 1888, p.1

Estudantina de Coimbra no Porto, (chegada a Coimbra),
O Comércio do Porto 11 Dezembro 1888 p. 2




sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Tuna Compostela em Braga, 1888, em O Comércio do Porto


Alguns documentos sobre  a presença da Tuna de Santiago de Compostela em Braga.
Investigação pessoal no âmbito do CoSaGaPe.


Tuna Compostelana em Braga,
O Comércio do Porto 23 Fevereiro 1888 p.1

Tuna Compostelana em Braga,
 O Comércio do Porto 29 Fevereiro 1888 p.1
Tuna Compostelana em Braga,
O Comércio do Porto 01 Março 1888 p.1
Tuna Compostelana em Braga,
O Comércio do Porto 02 Março 1888 p. 1
Tuna Compostela em Braga (partida),
O Comércio do Porto 03 Março 1888 p.2

Tuna Compostelana em Braga (orçamento),
O Comércio do Porto 03 Março 1888 p. 2





quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tuna Compostela no Porto, 1888, em O Comércio do Porto

Alguns documentos da minha investigação pessoal, no âmbito do CoSaGaPe.


Tuna Compostelana no Porto,
O Comércio do Porto 09 Fevereiro 1888 p.2

Tuna Compostelana no Porto,
O Comércio do Porto 10 Fevereiro 1888 p.2

Tuna Compostelana no Porto
O Comércio do Porto 12 Fevereiro 1888 p.2

Tuna Compostelana no Porto
O Comércio do Porto 14 Fevereiro 1888 p.2

Tuna Compostelana no Porto
O Comércio do Porto 16 Fevereiro 1888 p.1

Tuna Compostelana no Porto (carta de tuno compostelano),
O Comércio do Porto 16 Fevereiro 1888 p.2

Tuna Compostelana no Porto (corso carbavalesco),
 O Comércio do Porto 16 Fevereiro 1888 p. 2

Tuna Compostelana no Porto
O Comércio do Porto 17 Fevereiro 1888 p.2

Tuna Compostelana no Porto
O Comércio do Porto 18 Fevereiro 1888 p.2

Tuna Compostelana no PortoO Comércio do Porto 19 Fevereiro 1888 p.1

Tuna Compostelana no Porto
O Comércio do Porto 08 Março 1888 p.2

domingo, 9 de setembro de 2012

Um estudantina em Esposende, 1888

Estudantina em Espozende,
O Comércio do Porto 06 Maio 1888 p. 2

sábado, 4 de agosto de 2012

Escola Politécnica de Lisboa

É na  Rua da Escola Politécnica (rua na qual está sediada a Procuradoria Geral da República e a Casa da Moeda) que encontramos o conjunto edificado onde estava instalada a Escola Politécnica, fundada em 1837 (seguindo o modelo da École Polytechnique de Paris.), que dará lugar à Faculdade de Ciências, na recém instituída Universidade de Lisboa, em 1911.
O núcleo museológico e arquivo da Politécnica são um tesouro ímpar. Mesmo se o grande incêndio de 1978 levou a que se perdesse documentação valiosa e impossível de repor (será o caso, porventura, do Estandarte da Tuna, que múltiplas pesquisas no local revelaram infrutíferas).
Actualmente, o grande edifício, construído em 1857 (o anterior, denominado de "Edifício do Noviciado da Cotovia", ardera num grande incêncio em 1843) alberga o Museu de Ciência e o Museu Nacional de História Natural, com os seus museus Mineralógico e Geológico, Zoológico e Antropológico – Museu Bocage, o Museu da Escola Politécnica e, claro está, os bem conhecidos Laboratório e Jardim Botânico.
A entrar nele, encontramos uma placa, que me apressei em fotografar também, que logo deu para relacionar com um cliché recentemente descoberto na Torre do Tombo.
    Cota da foto de grupo: PT-TT-EPJS-SF-001-001-0042-0022L, a qual se reporta aos mestres e alunos, antigos e actuais, da Escola Politécnica, após o descerramento da lápide de homenagem aos mestres, estudantes e empregados mortos (11 Janeiro de 1937).
A Escola Politécnica foi sede de uma das mais importantes Tunas Académicas da cidade de Lisboa, como o atesta a documentação diversa, os clichés existentes e as inúmeras referências na imprensa da época (Vd. "QVID TUNAE? A Tuna Estudantil em Portugal".)).
Foi, no seu tempo, a par com a Escola Médica, um dos centros mais activos da cultura e do saber, promovendo inúmeras iniciativas académicas.


 Documentação sobre a Tuna da Escola Politécnica

Já depois de reconvertida, quando é criada a Universidade de Lisboa (e a do Porto também), em 1911, continuou, ao longo de décadas, a ser referência citadina, albergando tradição e memória, num psatrimónio rico não apenas no seu espólio, mas no que significou a sua acção para tantas e tantas gerações.


O Salão Nobre, local onde, supostamente, a bandeira da Tuna teria ficado guardada,em homenagem agradecimento à Escola e corpo docente pelo apoio dado (Vd. "QVID TUNAE? A Tuna Estudantil em Portugal".)



Entrada para a Biblioteca, a qual contém um espólio riquíssimo.


Vale a pena a visita e aqui fical algumas fotos que tirei do local nas várias deslocações que ali fiz.























Nota: Todas as fotos têm direitos reservados.