Hoje
é dia de festa, o Real Tunel Académico - Tuna Universitária de Viseu assinala
25 anos sobre a sua fundação.
Infelizmente,
não poderei estar junto dos velhos companheiros e dos amigos que, hoje, se
reúnem para comemorar esta longa caminhada encetada há tantos anos, mas o meu
pensamento está hoje com todos vós.
Em
dia em que se inicia este ano jubilar, não podia deixar de dirigir o meu
primeiro pensamento aos que, comigo, deram o pontapé de saída a esta aventura
já lá vão.....(parece que foi ontem).
Ao
Luís Viegas, ao Paulo Pereira, ao Nandy e ao João Almas, vai aquele fraterno
abraço que, sei bem, percebem inteiramente o alcance e profundidade do mesmo.
Parabéns e obrigado.
Depois,
não queria deixar de referenciar os que presidiram aos destinos da Tuna, ao
longo destes anos todos que, com sacrifício e abnegação, deram o melhor de si
em prol do Tunel. Vai, pois, o meu enorme bem-haja aos que ocuparam o cargo de
Chanceler: César Sarmento, Orlando Ferreira, Rui Felícia e Hernâni Santos.
Finalmente,
e de maneira mais abrangente, a todos os amigos com quem partilhei as vivências
tunantes, sem esquecer os Reitores Raúl e Elisa e o grande lente Caetano
Carrinho, da nossa "alma mater" tuneril, o Bóquinhas.
Parabéns
a todos os tunos, de ontem e de hoje, os que alicerçaram e os que continuaram a
alimentar e a construir caminho.
O
que fica destes 25 anos não é certamente o currículo de certames ganhos
(efémeras premiações rapidamente esquecidas), mas a obra que ficou e as
amizades que se mantiveram sólidas.
Ficam,
desde logo, as inenarráveis "estórias", que são o que nos alimentará
de conversas infindas da nossa memória - quiçá o que fica de mais precioso da
nossa partilhada experiência humana em Tuna.
E
não posso deixar de parte o natural saudosismo da memória do meu, do nosso
tempo de estudantes, porque viver a tuna enquanto estudantes tem uma magia
diferente; imprimiu memórias com maior profundidade, próprio de um tempo onde
tudo fica gravado com outro cunho e sabor.
Depois,
claro está, a enorme aventura que foi conseguir o nosso actual traje, as
digressões diversas ao estrangeiro e os quilómetros palmilhados em Portugal (e
ilhas), as presenças na televisão..... Mas igualmente os 2 CD e livro editados
- que são registo eterno para memória futura, bem como a sede que tivemos
durante algum tempo; sem esquecer, também, as edições do CIRTAV que permitiram
mostrar que o RTA não é apenas bom conviva, mas excelente anfitrião.
Mas
o que se realça, contas feitas, é sobretudo, é acima de tudo, o prestígio
criado, o que fica no imaginário colectivo, o que se diz do Tunel, passado este
quarto de século.
Conduta,
postura, empatia e gentileza irrepreensíveis, aliadas a uma reconhecida
qualidade artística que fazem do
RTA uma grande Tuna, assim tida e
reconhecida por onde quer que passe.
Da
minha parte, e com o coração apertado, a todos aperto no meu abraço fraterno,
agradecido e orgulhoso do que fizemos, do que fizeram e do que ainda se fará.
Com
amizade.
J.Pierre
Silva
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