Não,
não se trata de uma apologia do ego, nem pouco que se pareça.
Mas
importa que seja dado o seu a seu dono, sem penachos, sem "folie des
grandeurs", mas sendo, acima de tudo, honesto.
Todos
temos direito a envaidecer-nos com o trabalho bem feito. Qualquer pessoa normal
sente gosto e orgulho de um trabalho bem feito que é reconhecido, mesmo que com lapsos aqui,
acolá.
Mas,
volta e meia, aparecem ressabiados a
criticar o que é feito, dizendo que os tempos são outros - incompatíveis com a
oferta que é produzida porque, pasme-se, a linguagem é jurássica e a malta
"de agora" quer é outras formas de partilha de informação, outras
plataformas, outros modos de fazer.
Outros
modos de fazer... não fazendo coisa nenhuma, diga-se.
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Murphy bem pode criar uma nova lei: "São sempre os mesmos a criticar sem fazer, e sempre os mesmos a fazer e a serem criticados por isso". |
"Nunca serás criticado por alguém que esteja
a fazer mais do que tu; antes serás criticado por alguém que esteja a fazer
menos que tu". Nesta citação, atribuída a Steve Jobs, nem sequer podemos falar em
"fazer menos", pois que, em boa verdade, os críticos que se
manifestam (honra lhes seja dada, porque dão a cara - contrariamente a outros
que "mordem pela calada"), achando que o que é feito nunca satisfaz,
são pessoas sem qualquer obra feita.
Atiram
postas de pescada, mas fazer...está quieto!
A
verdade, e é uma infeliz realidade, é que são sempre os mesmos que encontramos
a fazer, a apresentar, a criar conteúdos, a apresentar materiais, dados,
informações.
A
produção informativa e formativa que existe concentra o mesmo grupo restrito de
pessoas, as quais não têm culpa da inércia de terceiros.
São
sempre os mesmos que encontramos e a culpa não é deles; antes pelo contrário,
ainda bem que há quem faça. Pena é não haver mais. Mas esses "mais"
teimam em não aparecer (apenas uns "menos", armados em
"mais").
Sempre os mesmos que encontramos a investigar, criar e/ou dinamizar portais, blogues, publicação de livros, criação de grupos e fóruns, páginas diversas, a produzirem conteúdos, artigos de investigação, a participarem em encontros, palestras, conferências, que encontramos como colaboradores de diversas entidades.... a custo zero para quem usufrui desse labor.
Sempre os mesmos que encontramos a investigar, criar e/ou dinamizar portais, blogues, publicação de livros, criação de grupos e fóruns, páginas diversas, a produzirem conteúdos, artigos de investigação, a participarem em encontros, palestras, conferências, que encontramos como colaboradores de diversas entidades.... a custo zero para quem usufrui desse labor.
Quem
faz não está isento de reparo, mas é estranho que essas críticas sejam atiradas
por quem não possui qualquer credibilidade. Palavras sem obras são tiros sem
balas. Muito barulho, muito fumo e, depois, desvanecida a névoa, ficam os
mesmos de sempre porque os delatores, esses...rabinho entre as pernas.
Depois vêm as fáceis e costumeiras acusações de sobranceria de quem mais não tem do que acusar, agarrando-se a apreciações de forma e a fulanizações néscias, numa vitimização que procura apoios que escondam a sua própria insuficiência.
Acusados de "velhos do Restelo", muitas vezes em surdina, como pessoas que não compreendem o tempo actual (como se estivessem mortos), pretendendo que o que viveram nada tem a ver com o que é hoje a Tuna. Tudo artifícios estéreis, ignorando ou omitindo um facto: conhecem (porque estão e porque estiveram). Viveram como protagonistas (ensaiando, organizando certames, compondo temas, participando, liderando estruturas.....), mas também observam, estudam, contactam... com um mundo que ajudaram a edificar (no alvores do "boom") e que continua sendo o mesmo, apenas com mais e novos protagonistas, atravessando modas, tendências, altos e baixos.
Fazem sombra? Não. Nem fazem nem nunca estiveram à sombra, contrariamente a quem lá vegeta e se lembra, quando o rei faz anos, de deitar a cabeça de fora e piar.
Depois vêm as fáceis e costumeiras acusações de sobranceria de quem mais não tem do que acusar, agarrando-se a apreciações de forma e a fulanizações néscias, numa vitimização que procura apoios que escondam a sua própria insuficiência.
Acusados de "velhos do Restelo", muitas vezes em surdina, como pessoas que não compreendem o tempo actual (como se estivessem mortos), pretendendo que o que viveram nada tem a ver com o que é hoje a Tuna. Tudo artifícios estéreis, ignorando ou omitindo um facto: conhecem (porque estão e porque estiveram). Viveram como protagonistas (ensaiando, organizando certames, compondo temas, participando, liderando estruturas.....), mas também observam, estudam, contactam... com um mundo que ajudaram a edificar (no alvores do "boom") e que continua sendo o mesmo, apenas com mais e novos protagonistas, atravessando modas, tendências, altos e baixos.
Fazem sombra? Não. Nem fazem nem nunca estiveram à sombra, contrariamente a quem lá vegeta e se lembra, quando o rei faz anos, de deitar a cabeça de fora e piar.
Mas
não é nada de novo. Há tempos foi publicado um
artigo (por um desses que estão sempre e tem currículo para falar de
cátedra) que abordava precisamente esta questão.
Há
pessoas que, de umbigos desmesurados, ainda não perceberam que não existe
monopólio sobre obra feita. O que existe são os que falam e, do outro lado, os
que fazem (e podem falar com alguma propriedade).
Todos
têm direito à sua opinião. Mas opinar para pôr em causa o trabalho meritório
feito, carece de algo mais e terá credibilidade na exacta medida que vem
acompanhada de obra feita.
Ora,
argumentar com quem só manda bitaites é conversa estéril.
Como
dizia um amigo (também daqueles que pode falar de cátedra), "Só há discussão quando ambos os lados
estão em paridade (...) Opiniões, toda a gente tem; Infelizmente toda a gente
as dá. E é por isso mesmo que raramente há discussão: quando só um dos lados
apresenta factos (obra)...".
Por
isso, quando aparecem os arautos dos novos tempos, pensando descobrir a pólvora,
cheios de alternativas, de planos, de projectos...para "modernizar",
trazer a Tuna ao séc. XXI - por contraposição com o que consideram
"démodé" ou "obsoleto", só temos a dizer: "Força!
Façam, apresentem, criem!".
Só
que, quando a isso desafiados, quando se diz "Então façam!", fazem
lembrar a história bíblica dos apedrejadores que começaram a sair um por um.
É
que não basta clamar por novos design,
novas plataformas, novas funcionalidades, novos layout, como se tudo se resumisse a trabalho de cosmética. É
preciso ter conteúdos.
E
para criar conteúdos é preciso queimar a pestana: ler, estudar, conhecer,
investigar, comparar, escrever....fazer.
Concede-se
que nem todos estão vocacionados, nem todos possuem disponibilidade, que outros
não dispõe de "Know how" ou de interesse. Mas, pelo menos, e são a
maioria, é pessoal que não se atira a disparar por invejoso belicismo.
Usualmente
é malta que reconhece, como é devido, o trabalho feito, o mérito, esforço e
procura enriquecer-se desse mesmo labor.
Outros criticam - muitos sem sequer aferir do trabalho.... muitos sem abrir uma página.
Outros criticam - muitos sem sequer aferir do trabalho.... muitos sem abrir uma página.
Falar
é fácil. Sempre foi.
Mas
a caravana passa, como sempre passou, porque, contas feitas, seremos pesados
pelo que fizemos, sendo as boas intenções de boca atiradas para o esquecimento
e os contestatários avulso enterrados sem lápide.