segunda-feira, 11 de julho de 2016

Teimar no erro como virtude

Caricato o tipo de explicações que a teimosia dá, para consagrar como virtude um erro.

"Está errado, sabemos que está errado, mas gostamos porque tem significado histórico para nós", nisso se resume a posição da Tuna Médica de Lisboa.

A questão prende-se com o "lema" que consta do listel do logótipo "Vinum et Musica Lastificant Cor", para significar que o vinho e a música alegram o coração. Contudo contém um erro, na palavra "lastificant".

Pode parecer de somenos, mas de "lastificant" para "laetificant" (alegram) vai um enorme fosso, desde logo porque "lastificant" nem existe.
Que seja um lapso inicial, concedemos. Que conhecendo o mesmo nada se faça, parece-me incoerente.




Um erro que facilmente seria corrigido, mas parece estranhamente difícil. 
Incompreensível, portanto que uma classe médica, tão conhecida pela exigência e rigor, conviva tão facilmente com o erro e, até, o queira transformar em virtude por força de explicativos tão mediocremente esgrimidos.




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